sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Dia zica!



(desenho de Renato Coelho)


Hoje é o quarto dia da viagem do Projeto Uruguai de 2013, 16 de Agosto.
De todos os passados até então, foi o menos corrido e de alguma forma mais "curtido" de todos os dias. Começamos o dia cedo, às 07:00 já estávamos levantando, para estarmos saindo mais ou menos 09:00, indo para o ponto de ônibus. Chegando na Biblioteca Nacional, todos adentramos e observamos o interior, logo depois, nos liberaram para procurar livros sobre o nosso tema, sendo que sobre o meu tema o que me ajudava mais era o jornal de hoje.
Logo após, voltamos ao Liceo para nos reunirmos com o povo. E não é que foi bom! No começo, fizemos uma roda de conversa, sem nenhuma abordagem de algum tema, mas um pouco depois fomos liberados para perguntar coisas sobre nosso tema para os uruguaios. No início, fora o meu grupo, tinha um torcedor do Boca e dois do Nacional (curiosamente, eu estava com o cachecol do Peñarol); depois, com o tempo, terminamos de perguntar coisas sobre o nosso tema, abordando mais a brincadeira entre torcedores. Eu era meio falador e meio tradutor, afinal, falo e entendo espanhol bem.
Os uruguaios gostaram de nossas brincadeiras e chamaram alguns amigos, sendo que um deles compartilhava de ambos os times (São Paulo e Peñarol), e era fã do Lugano também. O maior susto foi quando perguntaram minha idade e depois uma menina tirou meu gorro e disse que eu ficava mais lindo sem ele. (o.O) Por fim, eles fizeram uma roda de batucada e de cantoria.
Almoçamos na escada do Liceo. Hamburguesa <3

Fomos para Punta del Este, paramos na Casa Pueblo e em seguida  passeamos pela "rambla", esperando ver o pôr-do-sol.
O dia foi bom!
PS: Punta del Este!!!! Não existe Punta de Leste!

André M.


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Terceiro dia de altas peripécias e aventuras dessa galerinha do barulho !!!!




Primeiramente bom dia,

Hoje mais um dia de aventuras e peripécias com essa galerinha que é do barulho!!!
Nesse dia 15/08/2013 tivemos um dia muito bom e produtivo, antes de sairmos do hostel nos separamos em grupos, o meu foi as ruas para fazer entrevistas sobre seus respectivos temas como o meu que é futebol uruguaio.
Fizemos nossas entrevistas em uma das várias praças de Montevidéu e não foi muito agradável para mim porque como a "Marijuana" foi legalizada aqui to com esse cheiro maldito no nariz até agora, mas nós fizemos nossas entrevistas que ficaram muito boas e confesso que a comunicação tá sendo um belo desafio para mim.

Nós seguimos adiante com nosso passeio andando por 1 hora dentro de um busão coletivo lotado tipo os de SP às seis da tarde indo pra ZL, me senti em casa !
Nós chegamos em um museu que realmente me surpreendeu porque lá tinha tipo um porão que pertencia a época da ditadura uruguaia que era muito interessante. Nessa visita a esse porão eu senti o que os prisioneiros da ditadura uruguaia sofriam por anos,a gente entrava num lugar parecido com uma catacumba de faraó dentro do museu com as luzes todas apagadas como se fosse uma sala de aula só que vazia e bem escura, depois que nós entramos ficamos todos em completo silêncio por causa das caixas de som que ficavam espalhadas pelo teto simulando as comunicações entre os prisioneiros, comunicações como batida no chão, nós escutávamos passos perfeitamente simulados e imaginando ficar preso naquilo por mais de 10 anos me deu uma agonia e uma mal estar que eu nunca mais vou esquecer, foi muito forte!

Saindo de lá pegamos mais um busão para o centro de Montevidéu, tomamos sorvete tiramos muitas fotos e aliás uma das fotos tiramos com um velinho muito sem noção, confesso que relacionei a marijuana com ele mas ai percebi que ele era só gente fina mesmo.

Andamos até o hostel e me contaram que era a vez do meu quarto cozinhar pro pessoal, imagina eu o Mello, Novaes, Renato, Edu e André numa cozinha ai a Milena e a Roberta cozinharam, a gente só foi no mercado, ainda bem porque se dependesse da minha culinária todo mundo iria morrer de fome.

Lucas Negro

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Ouvimos Falar.....



Sempre ouvi falar da viagem para o  Uruguay, do pôr do sol no Rio da Plata, O Liceo, Solis, Estádio Centenário... 
Acho que tudo isso foi o que mais me deixou curiosa para fazer o projeto, ouvimos falar, e o jeito que  falavam era diferente, tinham vontade de contar, agora acho que entendo um pouco dessa vontade.
Mesmo estando tão distante do Brasil, é como se estivesse em casa. As pessoas aqui são super simpáticas, tentam puxar assunto e conversar sempre, o pôr do sol no rio (que eu ainda acho que é mar) é lindo, como me prometeram.
Ainda é estranho passar pelas ruas e ver anúncios de propagandas em espanhol, mas espero que  isso se torne mais comum.
Minhas expectativas crescem cada vez mais, porque ainda há muito mais para ver, o que me deixa cada vez mais ansiosa.
É estranho usar palavras para tentar transmitir o que eu sinto daqui, porque é uma coisa que nem uma foto pode passar.
Hoje , no Liceu, foi emocionante ver a quebra do silêncio e o resgate do passado em busca de esclarecimento,  tanto o Brasil quanto Uruguay conseguiram me  surpreender quanto a isso nas últimas semanas.
Ainda espero ser surpreendida.

Rapha





terça-feira, 13 de agosto de 2013




Hola chicos !!!

Finalmente em terras uruguaias, após vários mil anos de espera, aqui estamos nós ... Primeiro dia , cansativo... Muito! Afinal não é sempre que se acorda as 5:30 da manhã, ainda mais eu que durmo até ficar cansada! Eu sei que agora você deve estar pensando, tá, e dai? O que tem você? Mas eu realmente considero esse texto muito mais meu do que qualquer outra coisa ... Desculpem!
Bom, hoje fizemos relativamente pouca coisa, basicamente fomos ao centro velho para coletar material para os nossos projetos... É impressionante, cada vez que piso em Montevideo  me apaixono mais por essa cidade, por essa calma, por esse aconchego, por tudo o que vejo e por todos que passam por mim  e que me passam essa sensação de estar tão em casa ... Ansiosa para o que faremos amanhã e tentando me manter focada no que preciso pesquisar, o que esta sendo meio complicado com tantas coisas que tem me chamado a atenção por aqui... Agora estamos nos divertindo aqui, ouvindo musica, jogando ping-pong e a Vany implorando para eu não fazer mais registros do que eu já fiz hoje hahaha ....
Acho que é isso, até outro dia por ai :D

Juh loyola

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Espero




O tempo é uma coisa engraçada, não?
Me lembro muito bem do começo da semana passada, quando me dei conta de que só faltavam poucos dias para que eu estivesse em um avião para outro país. Devo admitir que não sou uma pessoa muito ansiosa, mesmo, não é uma coisa normal que eu fique sem dormir por uma coisa dessas, mas com todas aquelas coisas que as pessoas disseram sobre essa coisa,minha sede só aumentou.
Todas as lugares que podemos ver, as paisagens, todas as comidas que podemos saborear, quantas ideias podemos tirar somente daquilo que nos dizem me dão agua na boca, me fazem ficar inquieta, sem saber direito o que pensar. Eu, que costumo deixar o tempo levar as coisas como quiser, queria adiantar o relógio da parede do quarto para ver se os dias passavam mais rápido.
No primeiro dia, admito que não esperava uma coisa dessas.
Uma "coisa" dessas? Uma coisa o quê?
Eu não sei. É o que me intriga, eu não sei o que esperar. Toda essa "coisa" em que a Vany fala com tanta paixão é o que me intriga.
E espero que me intrigue mais ainda quando eu estiver lá, vivenciando todas aquelas coisas, espero esperar mais das coisas, espero esperar ter mais daqueles momentos reflexivos melosos que eu tenho, quando olho para o nada, quando as pessoas acham que sou algum tipo de retardada quando fico olhando para o chão. Espero esperar voltar para lá, mesmo antes de sair daqui. Espero esperar muitas coisas. Mas principalmente espero esperar vivenciar, espero aquele frio na barriga e aquela felicidade idiota e sem sentido.
É. Eu espero muito dessa viagem, dessa vivência.
Eu espero que você espere querer vivenciar isso também, porque é uma das melhores e mais longas esperas que já tive que esperar.

Luanna Mendes (e seus lindos finais dramáticos)