"Com um pouco de desespero e uma dose de Pink Floyd, me arrisco a começar esse relato tão pedido pela Vany. É claro que eu quero colocar uma idea do colegial no blog, como assim pedido, mas acho que tenho a cabeça um pouco fora “da galera”.
Quero deixar claro que esse post será mais meu do que de qualquer outro alguém.
Por mais que eu goste de escrever, e até tente, essa é uma tarefa difícil para mim. Muita coisa passa pela minha cabeça e coloca-las no papel se torna uma aventura para mim. Organizar o caos, é quase por aí. E durante o ultimo encontro antes da viagem para o Uruguai, as coisas que senti são quase inexplicáveis.
“Borboletas no estomago” e “frio na barriga” são expressões que ordinariamente se tornaram tão rasas para exprimir essas minhas sensações.
A verdade é que estou me segurando para não criar expectativas. E com isso vem uma interminável ansiedade que atravessa o peito e entala na garganta - Como tudo em mim.
Eu disse que seria pessoal. E mais pessoal que isso, é o fato de eu não conseguir não criar expectativas.
Na teria tudo é magia. Na prática, as cores se misturam. Então, quero que o Uruguai seja uma tela branca, vazia. Onde cada um coloque a sua cor, transpareça seu jeito de pintar, seu tom. E que no final, possa ver sua obra prima e contemplar as sensações adquiridas.
Entre medos e sensações estranhas, é isso o que eu quero do Uruguai. Algo que eu possa mais sentir, do que lembrar."
Espero que goste e bom final de viagem, jajá estou aí!
Beatriz Cruz - 1o ano Médio
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