domingo, 16 de setembro de 2012

Deixei a saudades pra depois...






Meu primeiro dia em São Paulo sem ver os amigos uruguayos.
Ainda não caiu minha ficha que tudo aquilo aconteceu, que conheci pessoas incríveis, lugares incríveis e que já voltei.
Na Rambla, meu Deus, o foi aquilo, aquele pôr- do- sol, com todos trocando conhecimentos, risadas e músicas!
Eles são tão simpáticos, divertidos, sempre querendo saber mais, tão alegres, animados.
Quando tocam músicas, tocam com muito alegria que contagia e acabamos todos no embalo da música, cantando junto.
Brincadeira que parecem bobas para gente, eles fazem questão de aprender, como 'soco soco bate bate soco soco vira vira', 'pararapatiparara'...
Tudo eles transformam em músicas, e fica tão melhor.
A música naquele momento fez nossa união.. neste momento estou ouvindo La vela puerca, uma banda que tem um significado enorme pra mim desde a viagem.
Ao preparar as malas eu estava animada porque sabia que seria legal, mas não imaginei que seria tão emocionante.. FOI ANIMAL viver tudo aquilo com todos.
Quase não consegui viajar porque a juíza não tinha me autorizado a ir, já estava triste, mas quando soube que outro juíz me autorizou, não sei dizer minha emoção.
Punta é lindo mas para mim não tem comparação com Montevideo. Só de lembrar de todos eu já começo a chorar.
As amizades que fiz lá foram mais verdadeira do que muitas que tenho aqui. 
Quando fomos visitar o Liceo...NOSSA! O colégio parou, eu quase não acreditei que aquilo estava acontecendo, todos vinham em cima da gente, conversando, perguntando, pedindo para eu ensinar eles a sambarem. Em um lado uma rodinha de meninas, do outro uma rodinha para música e em todos os lados pessoas cheias de curiosidades.Sempre nos chamando a jogar futebol, vôlei e lá vamos nós nos enturmar mais e mais.
Fomos a um show dos meninos da banda Salandrú (muito boa), eles dedicaram uma música para gente  (a melhor claro hahaha) chamada Ratón de Sillion.
Me ensinaram a 'batucar', tentei ensiná-los a sambar e assim fomos, trocando conhecimento até o ultimo minuto.
Agora a gente para e pensa CARACA, O QUE FOI TUDO AQUILO? QUERO VOLTAR NO TEMPO, QUERO REVIVER.
No terceiro dia, já me batia saudades de tudo e todos, chorei, a Vany me consolou e disse " viva intensamente cada minuto, depois quando a gente estiver em São Paulo a gente sente saudades" , então eu não preciso voltar no tempo para fazer coisas que deveria, mudar algo, nem nada disso, só desejo voltar no tempo para reviver, e se hoje eu choro não é de tristeza, é de saudades.
Nós temos o costume de quando fomos chamar alguém falamos "oooh vany" ou " oooh maria" Sei lá, e eles não.. me perguntaram como eu chamava a professora e eu disse "Vany" e falaram então porque o "ooh" no começo? hahahahahaha e acharam engraçado.
Enfim, as fotos e textos nunca vão conseguir 'traduzir' realmente o que foi vivenciar aquilo.
Foi INCRÍVEL gente!

Sophia Queiroz

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